POESIAS
PUBLICADAS NO LIVRO POESIA TODO DIA
MAÇÃ FRUTA DO PECADO - Erro de tradução
Marco Aurélio Chagas
Não é
certo e nem preciso
Qual era
o fruto citado,
Oferecido
por Eva
A Adão no
Paraíso.
As
palavras, em latim,
"maça"
e "mal" iguais são.
Por esse
engano a "maçã"
Passou à
história, então,
Sendo o
fruto do pecado
Ou do
amor; desde o princípio
Perdurou
o significado,
Por erro
de tradução.
A INVESTIGAÇÃO AMPLA E UNIVERSAL
Marco
Aurélio Chagas
Não há outra religião
que a ampla e universal,
sincera investigação.
O que é
muito natural.
Porque ela a verdadeira
fé, sim, nos faz professar
que, com vigor, repudia
a idolatria, ao passar,
a vassalagem, também,
e o total relaxamento
da moral, infelizmente,
que se vê nestes momentos.
Fé no que somos capazes
de ser e, principalmente,
fazer em qualquer instante,
procurando ser consciente
sem, portanto, limitar
o gran poder criador
de nossa inteligência,
em todo seu esplendor.
DEUS
Marco Aurélio Chagas
Não
excomunga ninguém.
Não
permite um povo eleito.
Todos são
filhos de Deus,
Belo ou
feio, de todo jeito.
É maior que o Universo.
É tão
grande que não cabe,
Em
estátua ou numa casa.
É
infinito pra quem sabe.
Não
precisa que O endeusem
Nem que
Nele se acredite.
Conduta
honrada é a única
Oração
que Ele admite.
CONFIAR
Marco Aurélio Chagas
Marco Aurélio Chagas
Devemos tudo esperar
da própria capacidade,
confiando em si mesmo;
Real possibilidade.
***
A GOIABEIRA
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
Em minha mente de criança
A goiabeira do quintal
Era
um forte ou um belo quartel
E
eu era o grande general.
***
O QUINTAL
DE MINHA CASA
Marco Aurélio Chagas
Marco Aurélio Chagas
No quintal de minha casa
Havia fruta a vontade:
Manga, abacate e caju,
Figo e uva de qualidade.
Também tinha um galinheiro
Com galo e muitas galinhas
Havia fruta a vontade:
Manga, abacate e caju,
Figo e uva de qualidade.
Também tinha um galinheiro
Com galo e muitas galinhas
E uma
galinha choca.
Que alegres lembranças minhas!
***
Que alegres lembranças minhas!
***
ENXURRADA
Marco Aurélio Chagas
Em dias de muita chuva
Eu brincava na enxurrada
Com os meninos da rua
Descalços, em disparada.
Os barquinhos de papel
Desciam naquela água
Que corria pela rua
E num bueiro deságua.
Por incrível que pareça
Ninguém machucava o pé
Mergulhado n´água suja
Dessa enxurrada, pois é!
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