1000 poesias inscritas no Concurso;
365 foram selecionadas. Uma para cada dia do ano
07 são de autoria de Marco Aurélio Chagas.
ÍNDICE
Dias
19 – DEUS
54 – CONFIAR
104 – A INVESTIGAÇÃO AMPLA E UNIVERSAL
215 – MAÇÃ FRUTO DO PECADO
217 – A GOIABEIRA
218 – O QUINTAL DE MINHA CASA
219 – A ENXURRADA
LIVRO DISPONÍVEL no agbook no site
DEUS
Não
excomunga ninguém.
Não
permite um povo eleito.
Todos
são filhos de Deus,
Belo
ou feio, de todo jeito.
É
maior que o Universo.
É
tão grande que não cabe,
Em
estátua ou numa casa.
É
infinito pra quem sabe.
Não precisa que O endeusem
Nem
que Nele se acredite.
Conduta
honrada é a única
Oração
que Ele admite.
CONFIAR
Devemos tudo
esperar
da própria capacidade,
confiando em si mesmo;
Real possibilidade.
da própria capacidade,
confiando em si mesmo;
Real possibilidade.
A INVESTIGAÇÃO AMPLA E UNIVERSAL
Não
há outra religião
que
a ampla e universal,
sincera
investigação.
O
que é muito natural
Porque ela a verdadeira
fé,
sim, nos faz professar
que,
com vigor, repudia
a
idolatria, ao passar,
a
vassalagem, também,
e o
total relaxamento
da
moral, infelizmente,
que
se vê nestes momentos.
Fé no que somos capazes
de
ser e, principalmente,
fazer
em qualquer instante,
procurando
ser consciente
sem,
portanto, limitar
o gran
poder criador
de
nossa inteligência,
em
todo seu esplendor.
MAÇÃ FRUTO DO PECADO
Não
é certo e nem preciso
Qual
era o fruto citado,
Oferecido
por Eva
A
Adão no Paraíso.
As palavras, em latim,
"maça"
e "mal" iguais são.
Por
esse engano a "maçã"
Passou
à história, então,
Sendo o fruto do pecado
Ou
do amor; desde o princípio
Perdurou
o significado,
Por
erro de tradução.
A GOIABEIRA
Em minha mente de criança
A
goiabeira do quintal
Era
um forte ou um belo quartel
E
eu era o grande general.
O QUINTAL DE MINHA CASA
No quintal de minha casa
Havia fruta a vontade:
Manga, abacate e caju,
Figo e uva de qualidade.
Também tinha um galinheiro
Com galo e muitas galinhas
E uma galinha choca.
Que alegres lembranças minhas!
Que alegres lembranças minhas!
A ENXURRADA
Em dias de muita chuva
Eu brincava na enxurrada
Com os meninos da rua
Descalços, em disparada.
Os barquinhos de papel
Desciam naquela água
Que corria pela rua
E num bueiro deságua.
Por incrível que pareça
Ninguém machucava o pé
Mergulhado n´água suja
Dessa enxurrada, pois é!
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