Marco Aurélio Chagas
O seu rodar alegórico
fala da ciclicidade,
de toda nossa existência,
no correr da eternidade.
Sua marcha não se detém
e desditado daquele
que caiu sob suas rodas!
e ninguém tem pena dele.
O destino é inclemente.
Mas com sua inteligência
o homem deve superá-lo
com saber e diligência,
conduzindo a carruagem
por rotas mais adequadas
à altura de sua espécie
e bem mais apropriadas.
Aqueles que não o fazem
a puxá-la são forçados,
na condição de escravos,
exaustos e destroçados
caem por fim sob seus aros.
Costuma chamar-se a isso
temida "fatalidade"
essa é a sina de muitos,
não importando a idade.
***
*Poema inspirado em imagem extraída do Livro, O SENHOR DE SÁNDARA, de González Pecotche.
Poema reproduzido nos sites:
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