Meus Livros publicados

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MEUS LIVROS VIRTUAIS E EM PAPEL

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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

UMA SÓ TRADIÇÃO

UMA SÓ TRADIÇÃO

                      Marco Aurélio Chagas

 


Há uma só tradição


Que deve ser respeitada


E seguida: é o exemplo,               


De forma bem adequada.






***

REVISTAS EM QUADRINHO

REVISTAS EM QUADRINHOS



Marco Aurélio Chagas


Era fã da LULUZINHA,


O PATETA e ZÉ COLMÉIA


Eram dois bem trapalhões,


Mas eu amava MEMÉIA.






O BOLINHA com o clublinho,


“MENINA NÃO ENTRA”, o máximo!


TIO PATINHAS, avarento,


Não ligava pra o próximo.






Grande mágico, MANDRAKE.


O genial ZÉ CARIOCA.


ZORRO e FANTASMA, os clássicos


TICO e TECO, em sua toca.






O brasileiro SACI


PERERÊ e sua turma,


Do cartunista Ziraldo,


Pra que mineiro não durma.




Afinal TURMA DA MÔNICA


Conquistou grande mercado,


Das revistas em quadrinhos,


Desbancando o importado.


***





PROGRAMAS DE TV

PROGRAMAS DE TV



                          Marco Aurélio Chagas






Era muito divertido


O Aguarre o que Puder,


Com os brinquedos da Estrela


Que todo menino quer.


***






Presenteava o bom aluno,       


Sabatinas Maizena,


Que respondia as perguntas


Feitas a ele em cena.






***

PISCINA

                PISCINA



                              Marco Aurélio Chagas

Nadava desde pequeno.


Seu Mário era o treinador,


Ensinava os quatro nados


Que aprendi com o professor.

PIQUENIQUE

PIQUENIQUE



                         Marco Aurélio Chagas






Domingo de manhanzinha


Corria o carro na estrada


Procurando um campo e árvore


Para dar uma parada.






Em local belo e escolhido


À sombra se colocava


Uma toalha bem branquinha


Onde ali se preparava






Um delicioso banquete


Com muita macarronada


E um frango bem tostadinho


Atraia a garotada.






Passava-se o dia ali


No campo à sombra agradável,


Comendo e brincando muito.


Era um passeio saudável!






***

OS CARROS DO MEU PAI

OS CARROS DO MEU PAI



                        Marco Aurélio Chagas

 O fordinho do papai


Era um carro engraçado:


Nele havia uma manivela,


Pegava sempre empurrado.






Naquele tempo só havia


Carros velhos importados,

Meu pai possuía um Nash                                 


Chrysler. Vivia enguiçado!




Num passeio que fizemos


Soltou-se a roda do carro


Que passou em sua frente.


Inusitado o que narro!




O meu irmão vendo aquilo


Disse: - isso está parecendo


Meu pequeno velocípede


Que perde a roda, correndo.






Uma folga na direção


Era a desculpa que havia


Pras batidas no portão


Do abrigo quando saia.


***


O QUINTAL DE MINHA CASA

O QUINTAL DE MINHA CASA

               Marco Aurélio Chagas






No quintal de minha casa


Havia fruta a vontade:


Manga, abacate e caju,


Figo e uva de qualidade.






Também tinha um galinheiro


Com galo e muitas galinhas


E uma galinha choca.


Que alegres lembranças minhas!











NOVELAS DE RÁDIO

NOVELAS DE RÁDIO



                   Marco Aurélio Chagas

                                     
Eu escutava no rádio


O DIREITO DE NASCER,


O Albertinho Limonta,


Era todo um padecer.






JERÔNIMO o grande herói             


Do Sertão desse Brasil,


Ouvia na Nacional,


Novela cheia de ardil.






***


NA RUA DE MINHA CASA

NA RUA DE MINHA CASA



                  Marco Aurélio Chagas






Na rua de minha casa,


Em dias de muito vento


Da mangueira do vizinho


Caia a todo o momento






Muita manga despencada,


Na rua e no terreiro.


Uma farra pra garotada


E manga pro dia inteiro.







NA ESCOLA ...

NA ESCOLA ...



Marco Aurélio Chagas


                                                  


Na escola eu aprendia


Solfejar e a tabuada     


E decorava poesia


E canções bem entoadas.






No recreio se brincava


De roda e passar anel,


De amarelinha e pique


E de ver pipas no céu.






Quando tocava o sinal,


Em fila se ia pra sala,


Era muito natural.


Hoje nisso não se fala.






***


HAVIA TEMPO DE TUDO

HAVIA TEMPO DE TUDO


                             Marco Aurélio Chagas






Quando eu era pequenino


Havia tempo pra tudo,


Para empinar papagaio


E também para o estudo.                  





 
Havia tempo de frutas,


De manga, de goiaba e uva,                


De brincar de cabra-cega,                        


De frio e de muita chuva.              






De fieira e de peão,                    

De finca e bola-de-gude,       

De andar só de calção

E de nadar no açude.




De tempo de assombração,               

De brincadeiras de roda,                

De andar de pé no chão   

E das palavras da moda      

***

.

ENXURRADA

                   ENXURRADA



                                   Marco Aurélio Chagas






Em dias de muita chuva    


Eu brincava na enxurrada


Com os meninos da rua


Descalços, em disparada.






Os barquinhos de papel           


Desciam naquela água


Que corria pela rua


E num bueiro deságua.






Por incrível que pareça


Ninguém machucava o pé


Mergulhado n´água suja             


Dessa enxurrada, pois é!


***


COISAS DA INFÂNCIA NO INTERIOR

COISAS DA INFÂNCIA NO INTERIOR
                                       Marco Aurélio Chagas



Um ciclista certa vez

Não sei de onde ele surgiu

Seu nome era Zuluaga

Como veio ele partiu.






Mas antes bateu recorde,


Em cima da bicicleta,


Lá na praça dia e noite


Andou e ganhou na certa.


***






Um dia lá no mercado


Um fato atraiu a gente,


Num pequeno galinheiro


Havia um frango com dente.






***


A tanajura surgia             


Depois de uma chuvarada


Era espetada a bichinha.


Pra farra da garotada.


***






Numas noites muito quentes        


O besouro aparecia


Era amarrado ao carrinho


E o puxava, em serventia.


***






Projetava na parede                                        

Papai, no alpendre, com a mão

As sombras de ganso e pato,

De urubu e um cão.





***




Com um chapéu na cabeça        

Todo feito de papel

A gente feliz marchava,

Fazendo grande escarcéu.

***

O menino era sonâmbulo               

De madrugada acordava,

Em pé na cama gritando:

- a velha e depois chorava...

***

O peru morre de véspera                  

Era o que se falava

O do terreiro de casa

Um caroço o entalava.

***








CINEMA EM CASA

CINEMA EM CASA



                                           Marco Aurélio Chagas






No quintal de minha casa


Com um projetor de brinquedo


Dirigia um cineminha


CINE MAGIC, o segredo!






Eu desenhava o cartaz      


Do filme a ser projetado,


Das criança cobrava ingresso.


Narrava a fita, afiado.